Quando a gente fala que o GLP é um combustível extremamente versátil, não é exagero. Além de ser amplamente utilizado em residências, cozinhas comerciais e no setor de food service para o preparo de alimentos, ele tem uma infinidade de aplicações na indústria. Uma das aplicações pouco conhecidas do GLP é na recauchutagem de pneus!
A recauchutagem consiste no reparo de um pneu gasto, aproveitando a estrutura e incorporando uma borracha nova. Trata-se de uma ótima solução para economizar e, de quebra, diminuir o impacto ambiental. Porém, é um processo que exige uma fonte de energia muito potente, daí a adoção do GLP.
Mas você sabe exatamente como o GLP atua no processo de recauchutagem e quais são os benefícios de utilizá-lo com essa finalidade? Afinal, quais são as aplicações do GLP na indústria automotiva? Neste artigo, explicaremos todas essas questões. Acompanhe!
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Entenda a importância do processo de recauchutagem de pneus
Para que os pneus rodem de forma eficiente e apresentem o desempenho adequado, eles precisam ter ranhuras que deem aderência ao terreno. Com o uso contínuo, porém, a borracha se desgasta e o pneu vai ficando liso, o que o torna menos aderente, propicia acidentes de trânsito e prejudica a segurança dos passageiros.
Quando isso acontece, é preciso trocar de pneu ou recauchutá-lo. No processo de recauchutagem de pneus, aproveita-se a estrutura do pneu antigo, quando continua bem conservada, e troca-se somente a borracha que a reveste.
Funciona assim: a superfície de contato do pneu danificado, incluindo a banda de rodagem e os ombros, são cobertos com uma camada de borracha não vulcanizada. Em seguida, o pneu é aquecido e prensado num molde, em temperatura de 150°C.
É aí que entra o GLP. Como a recauchutagem requer temperaturas muito elevadas, é importante usar uma fonte de energia eficiente e que permita um controle de temperatura mais preciso, como o Gás Liquefeito de Petróleo.
Também é nessa etapa que ocorre um processo químico de vulcanização, que transforma a borracha não vulcanizada em elástica. Esse processo, que leva cerca de duas horas, confere ao pneu o desenho característico e o deixa novo em folha, aumentando sua vida útil.
A recauchutagem de pneus representa uma economia de energia, matéria-prima e dinheiro. Além disso, é uma alternativa mais sustentável, que permite usar os pneus por mais tempo antes de descartá-los.
Mas atenção: para recauchutar os pneus, é necessário que a estrutura esteja bem-conservada e os danos não sejam muito severos. Também é importante que o pneu recauchutado conte com o Selo de Identificação de Conformidade do INMETRO, que atesta o cumprimento das regras estabelecidas pelo órgão.
Custos envolvidos no processo de recauchutagem de pneus
O processo de recauchutagem de pneus envolve alguns custos, como a borracha que será utilizada para revestir a estrutura do pneu e o molde de alumínio. Também é importante considerar o custo da mão de obra e o tempo do profissional que vai realizar o conserto.
O valor gasto na reforma de pneus pode variar conforme o número de reparos pelos quais eles passaram, com a existência de reprocesso ou retrabalho e com o tempo que a atividade leva para ser feita. Assim, depende muito das condições em que a carcaça se encontra e do tempo de uso do pneu.
Mas o gasto mais expressivo é mesmo o de energia. Afinal, o processo é realizado em altas temperaturas, o que acaba aumentando muito o consumo. Daí a necessidade de adotar uma fonte energética econômica e de alto desempenho, como no caso do GLP. É disso que trataremos a seguir.
Como economizar com a fonte de energia no processo de recauchutagem de pneus?
Como já foi visto, a recauchutagem de pneus é feita em alta temperatura, a cerca de 150°C.
É necessária uma fonte de energia para aquecer a água e alimentar o equipamento gerador de vapor, uma vez que esse vapor é usado em autoclaves e também injetado na câmara de vulcanização, em contato direto com a borracha que será vulcanizada.
Trata-se de uma atividade que consome bastante energia. Por isso, é importante priorizar matrizes energéticas econômicas, que tenham um bom custo-benefício e tragam mais eficiência ao processo.
O GLP é a melhor alternativa para usar no processo de recauchutagem de pneus. Por ter um altíssimo poder calorífico, ele é um combustível mais eficiente do que outras fontes energéticas, como o óleo e a lenha, que também são comumente usados no setor automotivo. Isso quer dizer que, com ele, é possível produzir mais, gastando menos energia.
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GLP x Óleo x Lenha: quem vence essa batalha?
Em comparação à lenha, o GLP é muito mais prático, pois não requer espaço de armazenamento e não gera fuligem ou outros resíduos. Além disso, a lenha tem um poder calorífico muito baixo e não é uma opção muito sustentável.
A questão da sustentabilidade faz toda a diferença, pois, cada vez mais, a indústria tem procurado diminuir seu impacto ambiental. O uso da lenha vai na contramão dessa iniciativa, portanto, não é indicado.
Já em comparação com o óleo, o GLP também leva vantagem. Ao contrário do gás, o óleo requer um enorme consumo de energia para entrar em alto grau de combustão. Além disso, é um combustível poluente com um alto custo de manutenção.
O GLP conta, ainda, com uma vantagem adicional: graças ao seu alto potencial calorífico, ele permite controlar a temperatura com mais precisão, algo essencial para que a recauchutagem de pneus seja feita da forma adequada.
Ou seja: o GLP é uma alternativa mais econômica, mais segura, mais prática, apresenta melhor desempenho e é mais sustentável. Por isso, é a opção mais indicada para o processo de recauchutagem.
Como o GLP é utilizado na indústria?
A maioria dos processos industriais demanda um alto consumo de energia, o que faz com que os custos sejam elevados. Para reduzir a despesa com energia, é necessário optar por combustíveis mais eficientes e com melhor custo-benefício.
É o caso do GLP. Graças ao seu alto poder de gerar calor rapidamente e ao seu desempenho superior ao de outras fontes, seu uso evita desperdícios, ajuda a cortar custos e a obter um alto rendimento térmico.
Sua eficiência fora do comum não só aumenta a produtividade das atividades industriais como também elimina a necessidade de sobreposições de energia.
O alto poder calorífico do GLP tem uma vantagem extra: ele permite controlar melhor a queima e a manter a temperatura estável, fatores importantes para diversas operações industriais. Assim, seu uso garante a qualidade do produto final e evita perdas na produção.
E as vantagens não param por aí. Sua queima é limpa, segura e sem emissão de fuligem ou resíduos. O fornecimento também é ininterrupto, sem necessidade de pausar as operações nem prejudicar a produção da indústria. Além disso, os motores a gás são mais silenciosos, o que contribui para melhores condições de trabalho nas fábricas.
Principais aplicações do GLP industrial
Devido a todos os benefícios listados acima, o GLP é amplamente usado como combustível em indústrias de todos os setores e portes, em diversos processos. Por exemplo, ele é usado para alimentar os equipamentos, gerar vapor, aquecer ou refrigerar ambientes, esterilizar instrumentos, aquecer água e até servir como matéria-prima de produtos petroquímicos.
Na indústria automotiva, além de participar do processo de recauchutagem de pneus, o GLP também é usado para outras finalidades. Ele atua no processo de secagem das tintas utilizadas para pintar os automóveis e serve como fonte de energia para a fabricação de baterias automotivas, só para citar alguns exemplos.
No entanto, o gás é usado em uma miríade de atividades industriais, sendo uma das principais fontes de energia de indústrias como a química, a farmacêutica, a têxtil, a alimentícia e, claro, o agronegócio, um setor de importância crucial para a economia brasileira.
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Neste artigo, você aprendeu um pouco mais sobre o processo de recauchutagem de pneus e suas vantagens para as empresas que atuam no setor, para o consumidor e para o meio-ambiente.
Também entendeu como o GLP é utilizado para tornar esse processo mais eficiente e econômico, bem como os diversos usos do GLP na indústria automotiva e de outros setores.
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