No mundo inteiro, vivemos uma demanda por atitudes mais ecologicamente sustentáveis. Empresas de todos os portes e segmentos estão preocupadas em mudar suas práticas para diminuir seu impacto ambiental. E, com a agricultura, não é diferente. Confira neste artigo algumas estratégias que os produtores rurais podem adotar para alcançar uma agricultura sustentável.
O desafio da sustentabilidade na agricultura
A agricultura convencional tem um enorme impacto ambiental. Entre outras coisas, ela pode degradar o solo, desperdiçar água e outros recursos naturais e emitir os temidos gases que contribuem para o efeito estufa. Nesse âmbito, adotar práticas mais sustentáveis é uma urgência, mas também um grande desafio.
Remodelar todos os processos agrícolas para torná-los ecologicamente sustentáveis e reduzir o impacto ambiental do agronegócio pode parecer algo caro à primeira vista, à medida que exige um investimento em novas tecnologias e a capacitação dos produtores para adotarem técnicas mais benéficas para o meio ambiente. Isso pode ser um obstáculo para profissionais do campo, sobretudo os de menor porte.
Apesar das dificuldades, é vital que o agronegócio invista cada vez mais na sustentabilidade de suas práticas para garantir a segurança alimentar e a preservação do meio ambiente. É um investimento que vale a pena no longo prazo, uma vez que, além de tornar os processos mais sustentáveis, também os torna mais eficientes e produtivos, economiza recursos e melhora a qualidade dos produtos que são vendidos ao consumidor final, agregando mais valor a eles.
Isso passa por um uso consciente da água, pelo uso de fontes de energia mais limpas, pelo combate ao desperdício dos recursos naturais e da produção, por técnicas de agricultura que degradem menos o meio ambiente e pelo uso de tecnologia avançada que aumente a eficiência dos processos e os torne menos nocivos à natureza.
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Práticas de agricultura sustentável
Até agora, falamos da necessidade e dos desafios de adotar práticas de agricultura sustentável. Mas que orientações seriam essas? Confira algumas das mais efetivas a seguir.
Rotação de culturas
A rotação de culturas consiste na alternância de espécies em uma determinada área de plantio, com os objetivos de aproveitar melhor a biodiversidade e a fertilidade do solo, favorecer a drenagem e ajudar no controle de pragas.
Para realizar a rotação de culturas, os produtores rurais levam em conta fatores como as características das espécies cultivadas, as condições do solo, a topografia, o clima, a demanda dos consumidores, entre outros. Esse sistema é útil pois torna o solo mais fértil no longo prazo e ainda permite diversificar a produção de alimentos.
Isso acontece porque, sem a diversificação agrícola, o solo tende a sofrer degradação já que as plantas cultivadas têm a necessidade dos mesmos recursos e os consomem em maior quantidade. Ao longo do tempo, o solo fica mais pobre e, consequentemente, a produção diminui.
Com a rotação de culturas, isso não é um problema, uma vez que a alternância permite que os nutrientes sejam naturalmente repostos, aumentando a produtividade do solo e garantindo um produto final de melhor qualidade.
Agricultura de precisão
A agricultura de precisão consiste no uso da tecnologia para otimizar recursos, monitorar e administrar a produção agrícola, trazendo mais eficiência à lavoura. Isso pode ser feito utilizando-se sensores, câmeras, drones, dispositivos de georreferenciamento, softwares, entre outras soluções tecnológicas.
Um exemplo é o uso de sensores no campo para obter dados sobre o solo e a lavoura em tempo real. Ele pode ser combinado com imagens de drones e satélites para monitorar o plantio e identificar precocemente doenças e pragas. Os drones também podem ser usados para realizar a pulverização e reduzir o desperdício de defensivos agrícolas.
Outro uso comum é a irrigação inteligente, que acontece por meio de robôs e sensores, e ajuda a aproveitar melhor a água, evitando desperdício. Há, ainda, a possibilidade de usar GPS para guiar os equipamentos, e softwares avançados para processar e analisar dados da plantação e gerar valiosos insights.
A agricultura de precisão é uma tendência que veio para ficar. Afinal, o uso da tecnologia não apenas agrega valor à produção, mas também colabora com o aumento da sustentabilidade na agricultura.
Manejo integrado de pragas
Outra abordagem que favorece a agricultura sustentável é o manejo integrado de pragas. Trata-se de uma técnica que faz uso dos predadores naturais das pragas para ajudar a combatê-las, mantendo-as num nível controlado.
O objetivo dessa técnica não é eliminar totalmente as pragas, mas sim as manter sob controle, de modo que elas não causem prejuízos à plantação.
Para que a estratégia surta efeito, é necessário manter um monitoramento constante da lavoura, estudar as características de cada cultura e de cada tipo de praga. O objetivo é reduzir o uso de pesticidas químicos para produzir alimentos mais saudáveis.
Outra maneira de diminuir o uso de agrotóxicos na plantação é realizar a queima das pragas e ervas daninhas, usando um equipamento a gás GLP que cria uma barreira térmica em torno da lavoura e impede a ação de insetos e outras pragas.
O calor que resulta da queima do GLP pode até mesmo exterminar os ovos e as larvas presentes no solo, protegendo a plantação. Além disso, ele ajuda a combater as ervas daninhas que competem com os alimentos plantados por água, nutrientes e luz solar.
Algumas das vantagens são o menor impacto ambiental, o baixo potencial de resistência das pragas (o que pode ocorrer com o uso de agrotóxicos) e mais segurança para os produtores e consumidores.
Conservação do solo e da água
Também é possível adotar técnicas de plantio e de irrigação eficientes para a melhor conservação do solo e da água.
O sistema de plantio direto, por exemplo, ajuda a preservar a estrutura do solo, tornar a plantação mais produtiva e reduzir a erosão. Funciona assim: em vez de arar o solo, as sementes são plantadas diretamente na vegetação de cobertura ou na palha que restaram do cultivo anterior.
Nesse modelo, a semente fica em contato direto com o solo. Isso ajuda a manter a umidade, a reduzir a compactação e a melhorar a saúde da terra ao longo do tempo.
Uma das técnicas de irrigação que já mencionamos é a irrigação por meio de sensores e robôs, muito utilizada na agricultura de precisão. Outra possibilidade é fazer uso da irrigação por gotejamento.
A irrigação por gotejamento nada mais é do que a aplicação de gotas de água diretamente na raiz das plantas, usando gotejadores que mantêm uma vazão lenta e constante da água. Assim, a umidade fica sob controle.
Essa técnica diminui o consumo de água, reduz a incidência de fungos e ervas daninhas e melhora a qualidade e o rendimento da plantação.
Agricultura orgânica
A agricultura orgânica é marcada pela produção sem agrotóxicos e adubos químicos, visando produzir alimentos mais saudáveis. Para isso, os produtores utilizam diversos métodos, como fertilizantes naturais, compostagem, controle de pragas usando métodos alternativos (como a queima com GLP), entre outros.
Além disso, o uso de produtos à base de folhas de tabaco ou de tomate, alho, urtiga, esterco de animais e outros elementos orgânicos para repelir pragas está crescendo. É uma alternativa interessante para minimizar ou evitar o uso de agrotóxicos nocivos à saúde e ao meio ambiente.
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O papel do GLP na agricultura sustentável
Outra estratégia bastante eficiente para alcançar uma agricultura sustentável é substituir o uso de fontes de energia poluentes por alternativas mais limpas. Uma das estratégias é adotar o uso do GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) como fonte energética.
O GLP é um combustível composto basicamente por uma mistura de hidrocarbonetos, butano e propano, gases que não contribuem para o efeito estufa.
Ele é conhecido popularmente como “gás de cozinha”, mas seu uso está longe de ser meramente doméstico. Pelo contrário, o GLP tem várias aplicações na indústria, incluindo o setor do agronegócio.
Trata-se de uma fonte de energia bastante versátil: na agricultura, ele pode ser usado para uma série de processos, como o aquecimento de estufas de plantas, a climatização de aviários, a secagem de grãos e sementes, a desidratação de frutas, cascas e folhas, o beneficiamento do algodão, a torrefação de café, o combate a pragas e ervas daninhas, como combustível de empilhadeiras, entre outras aplicações.
Um dos destaques é o uso de secadores a gás no processo de secagem de grãos, substituindo secadores a lenha e biomassa. Inclusive, a participação do GLP no agronegócio vem aumentando: hoje, o setor é o terceiro maior consumidor do gás, representando cerca de 8% das vendas do combustível no Brasil.
Um dos motivos para o amplo uso do GLP nos processos de secagem é o fator de que ele reduz o nível de umidade após a colheita dos grãos de forma eficiente e controlada. Isso evita perdas com fungos e germinação no processo de armazenamento, antes que sejam vendidos ao consumidor final.
Por ser uma fonte de energia eficiente e econômica, e por chegar a todas as regiões do Brasil sem depender de obras, canalização ou acordos comerciais (ao contrário do gás natural), o GLP vem sendo amplamente adotado como fonte de energia na agricultura.
Benefícios do GLP para a sustentabilidade agrícola
A seguir, conheça os benefícios do GLP para a sustentabilidade agrícola:
Sustentabilidade
Uma das principais características do GLP é a sua sustentabilidade. A queima do combustível é limpa, com baixa emissão de resíduos e, por isso, não polui a atmosfera, o solo ou os lençóis freáticos. Além disso, os gases que o compõem não participam do efeito estufa. Tudo isso faz com que o GLP seja uma fonte de energia muito menos poluente e mais sustentável do que a lenha, o diesel e o carvão, por exemplo.
Eficiência energética
O GLP também é um combustível de alto desempenho e um excelente rendimento. Por ter um alto poder calorífico (ou seja, consegue gerar uma quantidade enorme de calor em pouco tempo e gastando menos energia), o combustível é bastante eficiente.
Empregar o GLP nos processos agrícolas permite um uso mais eficiente da energia e os torna mais produtivos. Para você ter uma ideia, o uso do GLP proporciona um ganho de 20% a 30% na produtividade do agronegócio.
A qualidade do produto final também melhora, evitando perdas e desperdícios. Por fim, gera economia para os produtores rurais, que podem aproveitar melhor os recursos do agronegócio.
Melhoria da qualidade do ar e do solo
A combustão do GLP tem baixíssima emissão de resíduos. Por isso, gera menos poluição, tem um impacto ambiental menor e contribui para a melhora da qualidade do ar e do solo.
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Melhore a sustentabilidade do agronegócio com a Consigaz
Como vimos neste artigo, existe uma demanda crescente por práticas agrícolas mais sustentáveis. E o uso de fontes de energia limpas, como o GLP, tem um papel fundamental na agricultura sustentável, à medida que é um combustível eficiente e econômico e que sua queima não emite gases poluentes nem contamina a água ou o solo.
Ao contrário da lenha e biomassa, cujo uso gera monóxidos, o GLP é uma fonte de energia bem mais limpa, além de ter inúmeras outras vantagens para o agronegócio.
Para usufruir dos múltiplos benefícios do GLP para a agricultura, é preciso contar com um fornecedor eficiente e de qualidade comprovada, como a Consigaz, que atua há mais de 40 anos no mercado de instalação e distribuição de GLP, inclusive para o agronegócio, e tem os profissionais experientes e capacitados para oferecer esses serviços.
Nossa missão é trazer mais praticidade para nossos clientes. Por isso, criamos o App Grupo Consigaz, disponível para empresas e Conta SIM. No aplicativo, é possível controlar o consumo de gás com facilidade e ainda ter acesso a vários serviços, como a instalação ou o religue de gás. Além disso, temos nosso portal do cliente e um canal no WhatsApp para solicitar serviços e obter a 2ª via do boleto, entre outras facilidades.
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